Encontrei o autor silencioso que eu estava procurando. Nunca imaginei que seria essa pessoa. Aliás, desde meus tempos de escola que ouço falar nele, mas nunca achei que fosse pro meu bico. É o tipo de autor que eu via na prateleira e pensava:

“Quem sabe, algum dia, quando eu estiver morrendo de tédio e não tiver mais NADA para ler.”

Na verdade, estou sendo injusta. Eu intuía que ele devia ser interessante, mas para ter disposição de abrir o livro e ler – de fato – eu teria de ser outra pessoa, em outra vida.

Mas, sabe como é… ano novo, vida nova, resolvi fazer uma coisa diferente. Abri “Discurso do método e Regras para a direção do espírito”, de René Descartes.

Tô amando o homem. Ele pensa igualzinho a mim! Descartes e euzinha: tudo a ver. Quem diria…

É por isso que adoro os clássicos. Por trás do bigodinho metido a besta e da cara de saco cheio esconde-se um fulano que tem o que dizer, com clareza, honestidade e direto ao ponto. É dos meus.

Modificado pela ultima vez: 15 de janeiro de 2015

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