Projeto escavação arqueológica – dia 6
Momento desabafo: ontem, revirando a pasta “Fetos”, encontrei textos tão medonhos que por pouco não abandonei a ideia. Mas hoje acordei mais animadinha e vou me expor um pouco mais. O achado de hoje é um arquivo chamado abelha_amelia.doc
Ano: início do milênio.
Volume de texto: 6 páginas de Word da época em que eu ainda usava Times New Roman 12.
Propósito: projeto de conto. A boa notícia é que dessa vez eu consegui concluir a história, o que não significa dar por encerrado. Mas é um conto, com começo, meio e fim.
Ação: deixar onde está. É horrível, mas a ideia é boa (mais ou menos). Posso até compartilhar aqui, pois duvido que eu vá fazer alguma coisa com esse texto. É a história de um menino que fica arrancando cera do ouvindo. Então ele enfia o dedo na boca e lambe. A cera é docinha. Isso acontece por um motivo. Dentro do seu cérebro vive uma abelha chamada Amélia. Ela começou uma colmeia lá dentro, o que explica o gostinho de mel na cera de ouvido.
Coragem para publicar o conto: Quem sabe, num futuro distante, depois de muita, muita reescrita, se bem que eu não vejo isso acontecendo. Não, não mesmo.