– Tem uma coisa que ainda não está clara para mim…
– Pois não, pode perguntar.
– Quando eu era criança, você ia fisicamente até o meu quarto ou era uma projeção holográfica?
– Naquela época eu ia de verdade, em carne e osso. Mas isso porque meus poderes eram limitados, comparado a hoje em dia. Hoje, graças a Deus, já consigo fazer projeções. Agora eu viajo bem menos. Só quando precisa muito.
– Você voa?
Morgana me deu uma bela encarada antes de responder. Achei que fosse rir de mim, pelo ridículo da pergunta, mas não.
– Eu tenho uma vassoura.
– Você tem vassoura voadora?!
– Ué, normal. Tá ali naquele armário. Pode ir ver.
Abri a porta do armário. Havia quatro delas, mas eu não tive dúvida sobre qual seria. Ela era maior que as outras e tinha um quê mágico inconfundível. Quando fechei os dedos em volta do cabo a porta do armário se fechou atrás de mim e eu ouvi o som da chave girando na fechadura.
– Há! Te peguei!
Comentários
Caracas, agora deu medo! Conta o resto! Beijo grande, J.