Aqui, apresento como eu evoluí de um bebê cabeludo para a pessoa que sou hoje, passo a passo.

Foi um ano de escrita intensiva!

Enquanto mantinha o Retiro de Escrita para Criadores e Suas Criaturas, eu ia escrevendo o "Sete bruxas e um gato temporário". Ao final do ano, recebi a notícia que eu tanto esperava. O livro será publicado pela Editora Galera! Que sonho!

Meu querido "Um pinguim tupiniquim" ganhou uma nova edição, pela Ciranda Cultural. 

Quanto ao filme, inspirado nesse mesmo livro, entrou em produção!

Inauguramos o tão sonhado Retiro de Escrita para Criadores e Suas Criaturas.

O primeiro semestre foi dedicado à reforma do chalezinho. Emoções fortes, como em toda reforma. Mas no fim ficou lindo e aconchegante. 

Em agosto recebemos nossa primeira hóspede, que veio trabalhar num livro de não-ficção. Desde então temos recebido jornalistas, romancistas, poetas, acadêmicos e roteiristas. 

É uma alegria poder compartilhar nosso sítio com outros criadores. E, de lambuja, ando muito mais prendada na cozinha e nos cuidados com o sítio. 

Em julho lancei "Contos da toca", pela Editora Globo, com ilustrações da Laerte. O livro está megafofo e o lançamento foi um sucesso. Foi bom demais poder voltar a fazer eventos.

Passei boa parte do ano ainda enclausurada no sítio, mas mergulhada na escrita!

Escrevi diariamente, numa produção desenfreada como há tempo não acontecia.

Publiquei dois livros. “Brincadeira de casinha”, pela Ciranda Cultural e “Flores falstronas”, pela Globo Livros.

Dois livros muito especiais, que estavam no forno, só esperando o momento certo.

Escrevi duas séries, plantei rosas.

Ganhei um prêmio bacana do PROAC. Prêmio por Realização em Literatura.

No final do ano, assisti a estreia de “Bob Cuspe, nós não gostamos de gente”, no qual participei como consultora de roteiro.

Terminei o ano com um livro engatilhado. Mas sobre isso eu ainda não posso falar.

Comecei o ano com mil planos, que duraram menos de três meses. Então veio a pandemia, a quarentena, e eu não consegui realizar nenhum deles. Rapidamente os planos foram substituídos por sonhos. Esse foi o ano de entender que são os sonhos que nos mantêm vivos. Foi o ano de descobrir o valor de uma boa história, e seus efeitos curativos. Escrevendo a série “Contos da toca”, no Face e no Insta, ganhei novos leitores, me mantive ativa, criativa, prestando um serviço essencial, de fornecer um momento de leveza e risada num momento em que estávamos tão assustados e acuados.

Terminei o “Brincadeira de casinha”, e no embalo criativo, escrevi “Manias de família”, ambos agendados para sair em 2021.

Cultivei rosas. Agora tenho um jardim de rosas bem na frente do chalezinho onde escrevo.

Aprendi a fazer cookies.

Li bons livros, vi muitas séries, passei mais tempo com meus gatos e meu companheiro. Sobrevivi!

Passei o primeiro semestre trabalhando no roteiro de “Um pinguim tupiniquim”, agora com a tutoria de Phil Parker, consultor de roteiros que fez entre outras coisas: “Wallace and Gromit”. Muitos aprendizados. Posso dizer que vivi um pequeno salto quântico.

No segundo semestre, voltei à literatura. Dei os toques finais em “Rinoceronte Marcondes”, “Flores falastronas” e mais dois outros livros cujos títulos não posso revelar ainda porque sou supersticiosa.

Em casa, começamos a promover saraus, uma vez por mês, sempre às quintas-feiras.

No primeiro semestre, em parceria com a amiga Keka Reis, trabalhei na adaptação do livro “O dia em que minha vida mudou por causa de um chocolate comprado nas Ilhas Maldivas” para uma sitcom.

No segundo semestre bateu uma inspiração maravilhosa e escrevi “O que eu aprendi com o rinoceronte chamado Marcondes”, publicação prevista para o segundo semestre de 2019, pela Editora Moderna.

Em setembro tive a oportunidade de colaborar com o roteiro do longa “Bob Cuspe: nós não gostamos de gente”, Coala Estúdios. O filme está quase pronto, e vai ser incrível.

Já para o finalzinho do ano, o grande acontecimento de 2018: ganhei uma bolsa do Instituto Olga Rabinovich, do programa Projeto Paradiso, para seguir trabalhando no roteiro de “Um pinguim tupiniquim”, agora com tutoria de Phil Parker, meu novo guru.

No primeiro semestre, “Perdendo perninhas”, o livro, virou “Minhas piores BFFs”, a série – quer dizer... o desenvolvimento. Tudo no papel, por enquanto.

Em abril, Valentina parte para o Lado-de-lá (snif), deixando um vazio enorme.

Em junho, “Pinguim tupiniquim”, o filme, ganha mais um aporte de R$ 1 milhão para produção. (SP Cine)

Em julho, lanço o livro “Maria Antonieta e o gnomo”

Em outubro, a dupla Jeeves e Porfs se muda para a nossa casa, esbanjando muita, muita energia. Muita mesmo.

Philippe Barcinski, Patricia Oriolo, Keka Reis e eu, confabulando tramas na sala de roteiro de Saga Animal.

Esse foi o ano oficial da animação. No primeiro semestre, desenvolvi o projeto “Glauber e Hilda”, no segundo semestre foi a vez de “Saga animal”. A história migrou do livro para o fabuloso mundo do desenho animado. Enquanto isso, “Um pinguim tupiniquim”, o longa, caminhou um tanto. Conseguimos captar recursos para iniciar a produção.

Nesse ano, enquanto eu trabalhava numa história sobre um gnomo chamado Gê, "Cobras em compota" ganhou uma nova edição super charmosa .

Começo a escrever o roteiro de "Um pinguim tupiniquim - O filme"

Com minha super-hiper agente literária, Luciana Villas-Boas.

Botei esse site no ar. Conheci a floresta amazônica.

Sempre acompanhada do marido, visitei o castelo de Neuschwanstein.

Comprei um tambor.

Casei, me mudei para uma chácara.

Obtive minha faixa verde no Kung Fu.

Me apaixonei.

Ganhei o prêmio Literatura para Todos, do Ministério da Educação.

Escrevi um montão de contos para a "Folhinha".

Cupins invadiram a minha casa e começaram a comer os móveis, piso e paredes.

Me mudei para a Vila Madalena. Valentina ganhou um quintalzinho para tomar sol.

Comprei uma prancha de surf.

Publiquei meu primeiro livro, "Saga Animal".

Adotei Valentina.

Tomei a decisão de ser escritora.

Trabalhei no "Estadão", na parte de internet.

Montei um site e botei alguns contos no ar.

Consegui meu primeiro emprego numa empresa de internet, em São Paulo.

Terminei a faculdade de Jornalismo e voltei para Campinas.

Trabalhei no Indigo Café.

Fui morar no campus da MSU em Mankato.

Comecei a faculdade de Jornalismo em Rochester, Minnesota.

Não gostei do curso de Letras. Fui para os Estados Unidos.

Entrei na Unicamp, no curso de Letras.

Estudei noite e dia, dia e noite pra prestar vestibular. Fim da carreira de bailarina.

Ano de muitas festas.

A fim de tentar vencer a timidez, entrei para um grupo de teatro. Enquanto isso, meus pés sangravam, por conta das sapatilhas de ponta.

Ano sem grandes acontecimentos. Descobri que gosto de fazer sobremesas.

Escrevi alguns poemas. No balé,comecei a usar sapatilha de ponta.

Fiz a primeira comunhão.

Comecei um diário — como meu avô —, que escrevo até hoje.

Sempre brincando, despreocupada e feliz. Virando piruetas.

Ainda brincando. Ainda dançando.

Brinquei. Comecei a dançar balé.

Me mudei para Campinas. Comecei a estudar no colégio Dom Barreto.

Me mudei para os Estados Unidos, sempre levando o resto da família comigo.

Ganhei uma irmã chamada Flávia e nos mudamos para a Inglaterra, junto com pai e mãe.

Aprendi a ler e escrever.

Aprendi a nadar.

Voltei para Campinas. Passei a frequentar um parque onde vivia uma onça (numa jaula).

Me mudei para a Alemanha e comecei a falar alemão.

Comi muita papinha à base de carne de cavalo. Na época, era moda.

Nasci.