Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, um canário chamado Caetano, em homenagem a Caetano Veloso. O bicho cantava lindamente e vivia feliz e contente, cantarolando por aí até o dia em que foi capturado e engaiolado. Caetano ficou chocado, é claro. Ele sabia de casos de passarinhos que são engaiolados e pendurados em varandas... » leia mais
Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, lá para as bandas da Austrália, uma canguru chamada Cósmica. Seus pais tinham sido hippies. Viajaram o mundo numa kombi, fazendo apresentações de World Music numa época em que ninguém sabia ainda o que era isso. Eles eram pessoas bem à frente do seu tempo. Por isso, quando... » leia mais
Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, num sitiozinho em Pirapora do Bom Jesus um pato chamado Ploft. Na verdade, seu nome de batismo era Venceslau André, mas Ploft combinava mais com o jeitão dele. Ploft era o que podemos chamar de um pato alegre. Não importa o que acontecesse, ele estava sempre alegre. Era... » leia mais
Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, lá no Japão, um unicórnio chamado Jung. Seu apelido era Juju. Ele vivia num lindo bosque de cerejeiras, pertinho de Joso-shi. Juju tinha amigos encantados e desencantados. Para ele, não havia diferença. Ele tinha poderes mágicos, logicamente. Ele conseguia escorregar no arco-íris como se estivesse num tobogã. Essa... » leia mais
Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, lá para as bandas de Juquitiba, um galo chamado Gordon. Ele vivia num sítio super lindo e colorido. O sítio pertencia a um casal de artistas performáticos. Eles tinham cama-elástica, galinhas, trampolim, gansos, bambolês e cabras. No início, a ideia era que as galinhas botassem ovos, os gansos... » leia mais
Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, lá para as bandas de Joaquim Egídio, um papagaio chamado Péricles. Ele tinha oitenta anos de idade e vivia com a família Pompeu desde a época em que Vô Ludovico era menino. Por ser tão antigo e querido, o papagaio até ganhou o sobrenome da família Pompeu. Tornou-se... » leia mais
Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, na Vila Ipojuca, um louva-deus chamado Lourival. Lou-lou para os íntimos. Lou-lou vivia numa bananeira que ficava plantada num vaso, num quintal muito lindinho. Era o quintal de um casal meio zen e meio budista. Os dois viviam viajando para a praia, para montanhas, para retiros de meditação... » leia mais
Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, num sitiozinho sossegado em algum lugar do Brasil, um formigueiro de franciscanas. Todas se chamavam Francisca porque no mundo das formigas todas são iguais. Elas têm um jeito diferente de pensar. Elas acreditam no trabalho coletivo e constante. Não existe intriga entre formigas. Nenhuma formiga tem vontade própria... » leia mais
Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, num charmoso apartamento da Vila Madalena, uma gata chamada Gilda. Gigi, para os íntimos. Gigi levava a vida dos sonhos. No apartamento havia uma varanda com uma vista incrível da rua Fidalga. Ela podia ver as pessoas indo e vindo das baladas, e sempre estava por dentro das... » leia mais
TARTARUGA TATHÁ? Era uma vez, há pouquíssimo tempo atrás, no Itaim, uma tartaruga chamada Tábathah Rocha; Tathá para os íntimos. Tathá andava em crise. Ela se sentia antiga e desconectada das coisas do mundo. A cada dia Tathá tinha a impressão de que as pessoas estavam mais aceleradas, e que o mundo ia rápido demais.... » leia mais