PINGUIM OROZIMBO?
Era uma vez, há muitíssimo tempo atrás, um pinguim chamado Orozimbo. Ele vivia numa colônia de pinguins, espremido no meio de milhares de pinguins, vendo pinguins e mais pinguins a perder de vista. Fazia frio, o chão era gelado e molhado, os ventos eram cruéis. A vida não era mole. Mas Orozimbo não se conformava com esse tipo de existência. Por isso, no dia que Amyr Klink passou velejando pelo Polo Sul, Orozimbo não pensou duas vezes. Ele se jogou no mar gelado e pegou uma carona com Amyr. Adeus pinguinzada!
Foi assim que Orozimbo chegou ao Brasil e saiu viajando a pé, às vezes pegando carona em caminhões, às vezes com contrabandistas, mas fato é que ele chegou a um sitiozinho de uma artista plástica onde conheceu Olga, uma galinha de angola, e se apaixonou loucamente. Mas Olga não era uma galinha fácil. Orozimbo teve que sambar para conquistar seu coração. No fim, graças ao seu charme e inteligência, conseguiu. Os dois formam um casalzinho tão diferente e fofo que um dia um produtor de cinema achou que a história do Orozimbo daria um filme. Orozimbo e Olga toparam, assinaram contrato e cederam seus direitos de imagem. Estava tudo pronto para começar quando de repente a Terra parou.
Mas, por sorte, Orozimbo continua sendo pinguim, mesmo morando no interior de Minas, mesmo casado com uma galinha, e mesmo trabalhando em cinema nacional, ele continua pinguim. E pinguins são as criaturas mais resilientes desse planeta. Por isso, a história de hoje é apenas para dar esse recadinho para todos aqueles que estão aguardando a estreia de “Um pinguim tupiniquim”. Orozimbo segue confiante, ensaiando suas cenas e matutando sugestões de melhorias no roteiro, sempre mantendo a cabeça fria. Ele só queria garantir sua presença entre as Historinhas de Bichos Entocados, já pensando que aqui é um bom lugar para conquistar público para quando ele fizer sua grande estreia nos cinemas. Ele agradece a atenção e o apoio.
2 comentários
Oi, me chamo Pedro moro em Natal no RN, e venho te agradecer pelo que seus livros me proporcionaram. Suas histórias desde cedo marcaram minha vida. Li seu livro a “maldição da moleira” com meus 11-12 anos, e graças a ele e seu jeito encantador de contar histórias, eu me apaixonei pelo mundo da leitura, hoje com meus 20 anos venho acompanhando a autora que escrevia os contos que eu amava ler na biblioteca da escola, acompanho seu site e seus contos e me encanto, mesmo já crescido. Quem adora também é minha sobrinha Joana de 5 aninhos que escuta encantada e fica maravilhada com seus contos da toca. Obrigado por cada palavra escrita Ana, Muito obrigado mesmo por marcar minha vida sou muito grato a você. beijos com muito carinho.
Olá, Kerginaldo. Eu que agradeço de coração por essas palavras tão especiais. Fico emocionada de ver um leitor que me acompanha há anos e que agora traz a sobrinha junto. kkk. Valeu mesmo. Sei que ando meio esquecida do meu blog, mas sua mensagem me dá ânimo para voltar a publicar aqui com mais carinho. beijos, Índigo