Dona P.
(Esse post deveria ter sido publicado na sexta-feira, mas por causa de algum pau tecnológico, vai hoje)
Ontem passei o dia em São Paulo. De manhã peguei um ônibus aqui na minha cidadezinha e fui para lá encontrar as amigas e botar conversas em dia. Pode parecer banal, mas morando numa chácara, isso significa vencer a Robusta e Fenomenal Barreira da Preguiça de Sair de Casa, mais conhecida como Dona P.
Ela fica rondando a minha casa. Lê meus pensamentos. Se percebe que estou com intenção de ir a algum lugar ou fazer alguma coisa diferente, que envolva atravessar a porteira, Dona P se sente ofendida, e pula em cima de mim. Ela me esmaga e me joga no sofá. Ela é tão pesada e opressiva que eu fico ali, impotente. Fala um monte na minha orelha. Lá pelas tantas eu começo a achar que ela tem razão. A vontade de sair até passa… (claro, com ela sentada em cima da minha cabeça!) e fico aqui, feito um bicho do mato. Mas ontem eu peguei a minha lança e fui cutucando a pança da Dona P, ameaçando coisa pior. Fazia tempo que eu não encarava a monstrenga com tanta determinação. Ela ficou intimidada.
E assim eu consegui passar um agradável dia na cidade grande.
2 comentários
Enquanto Dona P. estava em São Paulo, eu estava na Biblioteca Pública do Paraná. Acho que Dona P. não deveria ficar tão P. assim, pois o seu livro “Cobras em Compotas” estava na estante de destaques, bem na entrada da biblioteca.Achei um lugar merecido, eu adorei o livro e certamente mais leitores vão se deliciar.
Boa semana.
Elisa
Há! Adorei saber. Felicidade é livro circulando. Valeu, Elisa.