Palavras que viraram árvores
Em momentos de crise claro que me pergunto por que escrevo. Por que não vou fazer algo menos dificultoso? A resposta é:
1) Porque não sou eu quem escreve. Quando acordo de manhã meu corpo vem sozinho para o computador e meus dedos teclam por puro condicionamento. Produzem textos que depois eu (a verdadeira eu) terei de quebrar a cabeça para finalizar.
2) Por causa de pessoas como Juliana Valentini, que mantém esse blog aqui. Há anos ela lê as coisas que eu escrevo e no final do ano passado me mandou um email dizendo que gostaria de me dar uma muda de cambuci. Fiquei realmente tocada. Pensar que alguém aí fora pudesse olhar para uma muda de cambuci e lembrar de mim. Uma pessoa que nem me conhecia pessoalmente, só por escrito.
E aqui está ela.
Uma árvore que surgiu por causa de alguma coisa que escrevi. Nunca vou saber o que. Sei que minhas palavras viajaram até uma leitora lá em Holambra, que em troca me deu uma muda, que agora vai crescer e virar uma árvore. Uma mudinha que só por ter chegado até a minha casa já gerou esse post aqui.
3 comentários
Muito bacana!
Ô, Índigo, que gostoso… fiquei super lisonjeada!
Já não me lembro bem mas acho que não foi uma coisa específica que você escreveu, foi o astral do seu blog e seu carinho por plantas. Tenho um amor especial pelo cambuci e estou sempre à procura de gente que cuide bem das mudas que produzo. Um dia achei que você seria uma delas. Agora tem um pouco de mim aí no seu quintal e de você aqui nas minhas prateleiras. Legal!
Ontem conheci seus pais e sua irmã; gente muito simpática. Venha com todos eles numa próxima vez e vamos conversar mais.
Um beijo grande e muito obrigada pelo carinho,
Juliana.
Oi, Juliana!
Legal! Na próxima vez que eu for darei um pulo aí. Certeza! beijinhos