Quatrocentos e cinquenta mil livros
Na semana passada o destino, a vida, o universo, chegou até mim com a seguinte pergunta:
“Quantos livros você já vendeu?”
Quem perguntava era um ser humano que, por questões comerciais, estava interessado na informação.
“Não sei. Nunca contei.”
“Tem como descobrir?”
Fui para casa e comecei a fazer contas. Peguei todos os relatórios de venda, desde o comecinho. Com calculadora ao lado fui somando. Um lance Tio Patinhas num dia de fúria. Quando chegou em 250 mil livros comecei a refazer as contas. Mas era isso mesmo. Parei e pensei comigo: caramba! Juro que eu não fazia ideia. Ainda havia vários títulos para contabilizar, como as adaptações de clássicos, a coleção “Costurando histórias”, “Festa da mexerica”, “Voglio un cucciolo” – versão italiana de “Saga animal” -, que já está na quarta edição e “O aniversário do dinossauro”. Esses não entraram para a lista simplesmente porque surgiram outras coisas para fazer e eu parei de contar. Mas, se acrescentarmos os 200 mil de “Cobras em compota”, o número vai para 450 mil livros.
À noite, comentei com o marido e ele perguntou:
“Alguém sabe disso?”
“Não. Nem eu sabia.”
Por isso informo aqui. Não vou sair anunciando no Facebook ou mandar uma nota para a imprensa. No entanto, não deixa de ser um marco importante na minha trajetória. E porque esse cantinho é a minha casa. Fica aqui registrada a descoberta bombástica, para quem possa interessar.
2 comentários
Nossa Índigo,meus parabéns!!
Estou tão orgulhosa,rsrsrs.
😀
Valeu, Alléxia! : )