Resposta para Gustavo Antunes Calcanhoto
Olá, Gustavo
Tudo bem?
Primeiramente, agradeço sua carta e sua participação no movimento “Um carinho para Brumadinho”. Você pergunta como nós fomos recebidas – Márcia e eu. Márcia Brito, como vocês devem estar lembrados, foi minha fiel companheira nessa viagem. Bem, nós fomos recebidas com o maior carinho. As pessoas lá se prepararam para nos receber e organizaram uma roda de conversa com voluntários que trabalharam na recuperação do dia a dia da cidade, após o desastre. Havia mesmo um sentimento de companheirismo, de querer fazer algo a respeito e se unir a fim de se fortalecer. Essa história toda, desde que eu recebi a primeira notícia do crime ambiental, até o momento em que pisei lá, foi cercada de momentos especiais, de encontros muito ricos e inúmeros aprendizados. Acho que o aprendizado maior foi o de perceber que sempre é possível ajudar, por mais que a gente não entenda como. Às vezes, basta que a gente faça um movimento mínimo. Isso é o suficiente para que outras pessoas se mobilizem, e quando a gente percebe, nossa ajuda realmente faz uma diferença.
Esta é a última carta do envelope que vocês me mandaram. De novo, agradeço demais por essa oportunidade de contar um pouquinho da viagem. Tenho um enorme carinho pelo João Gueno e pela professora Érica.
Beijos a todos aí,
Índigo
2 comentários
Obrigada pela atenção de ler todas as cartas e ter a dedicação de respondê-las.
Ah! tenho uma novidade para te contar terminamos de ler o seu livro “A maldição da moleira”,um livro muito divertido rimos bastante sempre no final da aula, a professora Érica lia um pouquinho, fizemos várias lições legais e o meu personagem favorito é o Comandante Oscar.
Um grande abraço, espero conhecer outras histórias tão legais!
Oi, Kimberly
Eu adorei responder as cartas. Fico feliz de saber que o “Maldição” gerou boas risadas. Esse é o melhor retorno que eu poderia ter
beijo, Índigo