Resposta para Kaony, que gosta de pizza:
Olá, Kaony
Tudo bem?
Começo dizendo que adorei a sonoridade do seu nome. Nome de guerreira.
Agradeço suas palavras tão carinhosas, e eis o que tenho a dizer. A ideia de “Um carinho para Brumadinho” pousou na minha cabeça, como uma partícula cósmica que penetra o pensamento e germina até se tornar uma realidade. Foi uma ideia bem simples e espontânea. Coube a mim executar. Mas o movimento só deu certo porque muitas pessoas se conectaram com aquela ideia inicial e colaboraram, escrevendo cartas, como foi seu caso, e mandando contribuições para montarmos os kits. Além disso, duas amigas muito queridas também se empolgaram e me ajudaram no processo todo. Kátia e Marcia, respectivamente. A Marcia, inclusive, abraçou a causa, foi comigo até Brumadinho, e deu uma oficina de confecção de passarinhos que foi divertidíssima.
Para mim, ficou o aprendizado de que vale a pena investir nas ideias simples. Vale muito a pena fazer esse pequeno esforço para sair da inércia. Tudo começou com uma mensagem por celular, que foi se espalhando, espalhando, e deu no que deu. Eu nunca tinha feito nada igual e não imaginava que no fim, iria pessoalmente até lá.
Hoje, depois de terminada a ação, sinceramente eu acho que o que nós fizemos foi um movimento bem singelo e mínimo, no sentido de que tem muito, muito, muito mais a ser feito. Mas foi a nossa contribuição, que teve seu valor.
Fica a esperança de que essa história toda sirva de inspiração para que outras pessoas façam movimentos similares. Acho que a chave é se perguntar o que podemos fazer de original, sincero e criativo. Respondido isso, arregaçar as mangas e FAZER.
Beijinho, Índigo
2 comentários
Oi Índigo,
Achei bem legal o que você escreveu sobre o meu nome. Eu também gosto. Foi a minha mãe quem escolheu.
Estou conhecendo a história do Heitor, o livro é bem legal!
Beijinho da Kaony, que gosta muito de pizza!
Oi, Kaony. Saiba que foi escrito com sinceridade. Beijocas, Índigo