Resposta para Mariane, amiga da Amanda
Olá, Mariane.
Como vai?
Bem, de novo vou ter que pedir desculpas pelo sumiço. Motivo: dias super pauleira de trabalho. Mas agora voltei a um ritmo mais ou menos ok. Pelo menos com esse tempinho livre para ler uma cartinha e elaborar uma resposta.
Mariane, você escreveu que amou fazer a cartinha, e isso me deixa bem feliz. Acho que o mais bacana desse movimento todo foi que além de termos conseguido levar um carinho para a população de Brumadinho e Casa Branca, nós curtimos o processo todo. As pessoas que se envolveram, mandando doação de material e escrevendo cartas, fizeram de coração, com muito capricho e dedicação. A partir de uma tragédia chocante brotou esse espírito de mostrar como os crimes ambientais machucam não só quem está no local, mas pessoas do Brasil e do mundo. A natureza se sentiu ferida. E nós também. Afinal, ninguém aqui é alienígena. Qualquer terráqueo com o mínimo de consciência, se sentiu ferido.
Aproveito para compartilhar com vocês minha nova paixão. Entrei para um projeto de Adoção de Colmeias. Domingo passado foi minha primeira experiência de campo. Trabalhei em 10 caixas de abelha, ajudando na administração dos recursos. É um trabalho estilo Robin Hood. Nós abrimos as caixas e vemos como está a despensa de cada colmeia. Extraímos daquelas que estão com mel e pólen em abundância para abastecer as despensas com escassez de alimento. E assim, damos uma ajudinha ao trabalho dessas incansáveis operárias. É como ajudar numa missão humanitária, só que em outro reino, sem ser o humano.
Beijinho, Índigo