Tchan-nan!
Surpresa! Estou de casa nova.
Sim, sei que andava um pouco desleixada com meus contos do corpo, e notícias em geral. Aposto que você achou que eu tinha desistido, ou que esgotei minha imaginação e simplesmente estava ignorando meus leitores. Nada disso, estava mudando de casa. Agora só preciso botar os móveis no lugar, mas basicamente já estou instalada.
O novo site pode não ter todas as firulas do antigo, mas este funciona em celulares, i-pads e todos os tipos e modelos de computador imagináveis. Além do que, agora consigo fazer tudo sozinha: atualizar eventos, incluir livros novos, postar comentários de leitores. Poderei voltar a ter um site bem dinâmico, como nos bons e velhos tempos.
Aliás, ontem, remexendo na ferramenta de administração, me lembrei de tempos antigos, quando eu ficava escrevendo na internet, criando páginas especiais para cada conto. Isso foi antes da invenção do Facebook, quando as pessoas tinham mais fôlego para leituras on-line.
Às vezes acho que ninguém mais acompanha blogs como antigamente. Isso me desmotiva? De jeito nenhum. Na verdade, me sinto mais à vontade para escrever, sabendo que talvez ninguém leia.
Moro numa casa no campo, relativamente isolada. Mas de uns tempos para cá começo a achar que o ideal mesmo seria morar numa cabana na floresta. Sem internet. Sem o menor risco de alguém ler as coisas que tenho escrito. Ando com essa vontade, de praticar a escrita secreta. Ainda na fase de testes, claro. Por enquanto, no plano das ideias, onde tudo parece tão sensato. Até as mais destrambelhadas, como parece ser o caso dessa vez.