Tributo ao amor
No fim de semana passado, conversava com uma amiga sobre assuntos do coração. Alguns anos atrás, a conversa seria profunda. Com a idade, tudo fica cômico. Gente que se apaixona e sofre. Gente que tem expectativas em relação ao marido. Gente que vive crises no casamento. Eu até que tento me conectar com esses sentimentos. Não sei se é a idade, mas só consigo achar engraçado mesmo. Amor é bacana. Apaixonar-se é adrenalina pura. Algo pra se fazer no fim de semana. Poderia ser rafting, mas é paixão. Uma história de amor, para quem tem coragem e estômago, é uma alternativa à leitura de um bom livro. Com a diferença que o livro não machuca.
Ai, leitor, sei lá… Hoje acordei assim, melancólica, com vontade de compartilhar um pouco do que eu penso. Se você está naquela fase da vida em que ainda sente o coração disparar, perde o ar e tem tremeliques, fica aqui o conselho de quem já passou por tudo isso: aproveite ao máximo. Sofra ao máximo e depois se arrependa ao máximo. Coração é para ser usado. Depois que passa, você vai dar boas risadas. E o melhor é que não tem perigo de cair no ridículo. Acontece com todo mundo. É simplesmente a natureza humana, na sua forma mais melada e autêntica.