Operação descida

Cobra Coral pediu que eu fechasse os olhos e contasse até três. Obedeci. Ela continuava enrolada em torno da minha cabeça, feito uma serpente. Apertou um pouquinho mais. Com sua língua áspera e seca, lambeu minha testa. Ardeu. O que aconteceu em seguida foi uma das experiências mais doidas da minha vida. Meus braços se... » leia mais

S.O.S

A árvore tinha uns vinte metros de altura ou mais. Empoleirada lá no último galho, eu olhava para baixo crente de que aquele seria meu fim. Esperei amanhecer. Com a luz do dia, piorou. Fiquei com vertigem. Tive de me agarrar ao tronco. Meu corpo não parava de tremer. Passei o dia todo paralisada. Só... » leia mais

Para o alto e avante

 Montada na vassoura mágica eu sobrevoava a floresta amazônica, numa noite de lua cheia e pensava: “Meu Deus! Um dia vou ter que escrever sobre isso.” Agora, cá estou de volta à minha casa e me dando conta da minha ingenuidade. Como descrever a sensação de estar voando de verdade? É uma adrenalina tão poderosa... » leia mais

A fugitiva

Uma voz sussurrou ao meu ouvido: “Volta lá e pega a vassoura mágica.” Mesmo assim eu hesitei. “Ou então você vai se arrepender. E muito.” Voltei para dentro da castanheira, peguei a vassoura no armário e saí correndo para o meio da floresta, com a certeza de que estava sendo observada. Morgana ia me matar,... » leia mais

Como escapei

A poção era amarga e viscosa. Desceu queimando pela minha garganta. Fiz uma careta e me sacudi da cabeça aos pés. Cobra coral me observava. Pé ante pé, fui me aproximando. De repente tive a impressão que havia alguma coisa diferente ali. Seus olhos estavam mais arredondados e havia um sorrisinho estampado no seu rosto.... » leia mais

Uma proposta que muda a sua vida

Paralisada pelo medo. Trancada num armário de vassouras. Armário esse que ficava dentro de uma velha castanheira, que na verdade era a casa da Morgana, sendo que o armário dava acesso a uma caverna mágica onde borbulhava um caldeirão, entre outras coisas. Essa era basicamente a minha situação. E daí aconteceu o que sempre acontece.... » leia mais

Morgana sai, eu entro em pânico.

Morgana, do outro lado da porta, gargalhava. “Você achava o quê? Que só porque cresceu não ia passar uns apuros?! Você está na casa de uma bruxa!” Eu esmurrava a porta e implorava, pelo amor de Deus, para ela me soltar. “Não solto! Vai ficar aí, presa. Tchau. Fui.” Ouvi a porta da frente batendo... » leia mais

Medo, muito medo

A caverna era composta por um salão que dava acesso a sete túneis diferentes. Graças a Deus tive a esperteza de identificar o túnel pelo qual havia chegado ali.  Assim que percebi a pegadinha, arranquei os sapatos e os deixei em frente à entrada do “meu” túnel. No meio do salão havia uma fogueira e... » leia mais

Mundos subterrâneos

Seria injusto da minha parte dizer que Morgana me trancafiou no armário de vassouras. Havia o alçapão que dava acesso a uma imensa caverna, portanto em nenhum momento me senti claustrofóbica ou mesmo presa. Simplesmente descia as escadas de pedra e ia explorar regiões subterrâneas. Não conseguia parar de pensar na velha máxima de como... » leia mais

Dentro do armário de vassouras

 No fim, eu perdi a noção de quanto tempo fiquei trancafiada dentro do armário da bruxa. Mas deve ter sido por volta de uma semana. Foi um período de recolhimento e introspecção. Através do buraco da fechadura e da fresta embaixo da porta entrava um pouco de luz. De dia dava até para ler lá... » leia mais